Neurocientistas da Universidade da Califórnia mediram a atividade cerebral de crianças pobres, submetidas a testes de lógica, em comparação com a de crianças ricas. Resultado: a região do córtex pré-frontal, relevante para solução de problemas, funciona pior entre os mais pobres --o detalhamento dessa pesquisa está no www.dimenstein.com.br.
Os pesquisadores comentam que o problema não é necessariamente a pobreza, mas a falta de estímulos (livros, brincadeiras, museus, exposições) que as crianças sofrem em suas casas. E, com isso, deixam de desenvolver uma área do cérebro decisiva para que prosperem na escola e, mais tarde, no trabalho. Em suma, fica comprometida a criatividade.
A tradução dos comentários dos cientistas é a seguinte: a falta de oportunidades é comprometida, em parte, desde os primeiros anos de vida.
Isso se traduz na importância da pré-escola, a partir das creches, como substituto à escassez da vida familiar. E também do envolvimento cada vez maior da comunidade na criação de espaços educativos dentro e fora da escola. O que, em resumo, significa o papel educativo que as cidades devem assumir.
Não vejo obra mais importante que um governante no geral e um prefeito em particular possam assumir do que mexer no cérebro das crianças.
QUANTO MAIS POBREZA, MAIOR A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL. VAMOS ACABAR COM ELA.
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