"Apenas
duas em cada dez propriedades rurais no país desenvolvem atividades com base em
orientações técnicas. Essas unidades ocupam 46% das terras e têm área média de
228 hectares. As estruturas governamentais respondem por esse tipo de apoio em
43% dos casos, sendo voltado principalmente a unidades menores, com área média
de 64 hectares. Já as grandes propriedades, com área média de 506 hectares, são
atendidas, principalmente, por empresas privadas de planejamento.
Os dados fazem parte do Censo Agropecuário 2006, divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento traça um perfil da atividade no país, desenvolvida em 5,2 milhões de unidades rurais, incluindo entre outros dados aqueles sobre produtores, estrutura fundiária, técnicas usadas e pessoal ocupado.
Os dados fazem parte do Censo Agropecuário 2006, divulgado hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento traça um perfil da atividade no país, desenvolvida em 5,2 milhões de unidades rurais, incluindo entre outros dados aqueles sobre produtores, estrutura fundiária, técnicas usadas e pessoal ocupado.
Ainda
de acordo com o levantamento, em toda a Região Norte e Nordeste, além de Minas
Gerais, de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal, houve um
grande avanço referente a orientação técnica de origem governamental. Por outro
lado, os técnicos do IBGE destacaram que nos estados do Rio de Janeiro, de São
Paulo, do Paraná, de Santa Catarina, e de Goiás foi observada significativa
redução de tal prática.
O
estudo destaca, ainda, que do total de produtores agropecuários, apenas dois em
cada dez tem pelo menos o ensino fundamental completo, e ressalta que o grau de
instrução da pessoa responsável pela propriedade tem forte relação com o acesso
à orientação técnica. Entre aqueles com instrução igual ou inferior ao ensino
médio incompleto, apenas 16,8% receberam tais conhecimentos. Por outro lado,
entre os produtores com nível superior (excetuando-se os com formação em
ciências agrárias e veterinária) a assistência técnica alcança 44,7% das
unidades. Outro aspecto que influenciou a obtenção do auxílio foi o sexo do
produtor. As unidades rurais dirigidas por mulheres que não receberam
instruções técnicas somaram 87,3%, mais do que as dirigidas por homens na mesa
situação: 76,5%. O estudo revela que elas têm níveis de escolaridade mais
baixos do que os produtores".
Fonte: Agência Brasil (reportagem: Thais Leitão)
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